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PROJETOS AVALIAÇÃO DE SAÚDE E PARÂMETROS ECOLÓGICOS DOS CETÁCEOS

O boto-cinza é a espécie de golfinho residente nas áreas estuarinas, de baías e plataforma rasa de nosso litoral, e por isso a qual mais estudamos;

São mais de 20 espécies de mamíferos marinhos já registrados no Paraná, as principais espécies são a toninha, o boto-cinza e o golfinho-nariz-de-garrafa, mas também temos ocorrência sazonal de baleias-minke, baleia Jubarte, baleia Franca, lobos marinhos;

A espécie ocorre ao longo de todo o ano, usando a área para alimentação e reprodução (incluindo cuidado com os filhotes);

Filhotes nascem o ano todo, mas na primavera tem ainda mais; áreas como o entorno da Ilha das Peças e Ilha do Mel são verdadeiros berçários, mas a espécie ocorre em todo o complexo estuarino de Paranaguá (CEP) e na plataforma rasa do estado (menor frequência na zona externa);

 

- Temos mapeamento das áreas de uso e prioritárias para a espécie (duas teses em andamento);

 

- Sabemos que a população do CEP é estimada em aproximadamente 1800 animais, mas há variação sazonal de uso da área, sendo a população interna do CEP maior no inverno, possivelmente por não chove e a condição de águas da plataforma banham uma área maior dos estuários e baías (dias dissertações finalizadas e papers em andamento; mais uma tese em andamento); 

 

- Sabemos que o boto-cinza vive até mais de 35 anos, que a proporção de machos e fêmeas na população é similar, mas que machos entram em período de maturidade antes das fêmeas; neste espécie há “competição espermática”, ou seja, machos competem pelas fêmeas e como não sabem quem é o pai dos filhotes, todos do grupo ajudam no cuidado parental (trabalhos anteriores ao pmp, mas fortalecidos pelos dados atuais e em busca de alunos para atuar nesta linha); 

 

- os botos-cinza se alimentam de peixes que nos humanos gostamos (tainha, parati, linguado, pescada, etc) e também por isso são sentinelas da saúde do mar - por meio da dieta obtém energia, mas também contaminates químicos, os quais tanto metais pesados quanto compostos orgânicos persistentes já foram registrados nos tecidos destes animais ... aqui tem uma longa história para contar, mas chega na nossa saúde (liana pode contar mais; há paper anteriores publicados, analisando amostras e novos trabalhos a serem consolidados);

 

- Já sabemos que esta espécie está imunosuprimida e há diversas patologias registrada (incluindo doenças de pele) que indicam a contaminação do ambiente, por exemplo pela falta de saneamento básico (estudo publicado em 2016 e trabalhamos em andamento com animais vivos e com amostras PMP-BS);

 

- Entre os impactos a espécie está a captura acidental em redes de pesca a poluição química e mesmo a poluição sonora e perda de habitat (tese em andamento e parceria com PMP-BS e projeto toninhas e Sentimar; além de relatórios já feitos ao MPE e CMA/ICMBIO);

 

- Temos resultados de alteração na comunicação acústica dos botos em detrimento da poluição acústica do CEP, principalmente aquelas atividades relacionadas aos portos e tráfego de embarcações (a comunicação sonora é essencial para busca de alimento, Navegação, e para interações sociais) ( dissertação e tese em andamento, paper aceito, relatório ao MpE).

Alunos diretamente envolvidos:

Stephane Moura, Daiane Marcondes, Tara VanBelleghem, Estela Soares, Ângela Zaccaron; além da equipe pmp (liana, Mário, Paula, Andrei, entre outros) e outros da equipe LEC (Lara e Isadora); equipe UEL ( Isabella, Mariana, outros alunos e Prof Ana); pesquisadores externos Maurício Cantor; Matt Broadhurst, José Lailson, Camila Zappes, etc...

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